Mogi das Cruzes

A conquista teve um sabor especial para os atletas da indústria, André Dantas e Parazinho, que representaram o Sesi de Mogi das Cruzes em quadra. Parazinho, emocionado, descreveu a medalha de bronze como uma "coroação" do trabalho e da dedicação da equipe. "Essa medalha de bronze para a gente tem sabor de ouro sim", afirmou, destacando o sacrifício de todos que deixaram suas famílias para se dedicar ao goalball.

Com essa vitória, o Brasil confirma sua hegemonia no goalball masculino, conquistando seu quarto pódio consecutivo em Jogos Paralímpicos. A equipe já havia subido ao lugar mais alto do pódio em Tóquio 2020, além de ter conquistado o bronze na Rio 2016 e a prata em Londres 2012.

Os brasileiros começaram a partida concentrados na busca pelo pódio. Desde o início, os atletas não deixaram os chineses pegarem gosto pelo jogo e ao final do primeiro tempo, conseguiram furar o bloqueio chinês e fazer 1 a 0 para o Brasil.

O segundo tempo foi determinante para o resultado do confronto. Parazinho, André Dantas e companhia encaixaram bem as jogadas e colocaram o Brasil com 4 a 0 no placar. Na sequência, mesmo com o crescimento dos chineses, chegando a marcar 3 gols, os brasileiros mantiveram a tranquilidade, administraram bem o jogo e fecharam o placar em 5 a 3, garantindo a medalha de bronze em Paris. A conquista do bronze reforça a importância do investimento da indústria no paradesporto brasileiro. O apoio do Sesi-SP a atletas como Parazinho e André Dantas é um exemplo de como essa parceria pode impulsionar o sucesso do esporte paralímpico no país.

Fotos: Alexandre Schneider/CPB

Foto: Silvio Avila/CPB @silvioavila_photo

Goalball feminino

A seleção brasileira feminina de goalball, ficou com a quarta colocação nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. As brasileiras reencontraram as chinesas na disputa pelo bronze, mas, assim como aconteceu na fase de grupos, não conseguiram vencer. Porém, A China abriu 2 a 0 no primeiro tempo e deslanchou no início do segundo tempo, fechando em 6 a 0.

Assim, o sonho da medalha inédita ficou para Los Angeles 2028. Contudo, a campanha do time brasileiro merece ser celebrada. “O trabalho diário junto com a comissão técnica mostra como nossa equipe vem crescendo e ainda tem muito para oferecer ao Golball brasileiro”, destaca Ana Gabriely Brito, atleta do Sesi de Mogi das Cruzes que defendeu a Seleção em Paris. Pela terceira edição seguida de Jogos Paralímpicos, as brasileiras terminam na quarta posição, a uma vitória da inédita medalha. Em Paris, a seleção contou ainda com Moniza Lima, Jessica Vitorino, e Danielle Longhini, atletas do Sesi de Mogi das Cruzes.

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